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de Coluna e Dor
A lombalgia é a expressão médica usada para dor nas costas. A lombalgia aguda é uma condição autolimitada, e 90% dos pacientes recuperam-se espontaneamente no período de quatro a sete semanas. A persistência da dor lombar pode ser decorrente de fatores psicossociais, distúrbios vasculares e da neuromodulação central da dor. A lesão tecidual ou a inflamação podem causar estímulos nociceptivos contínuos que se dirigem à medula espinal, cronificando o processo.
A história prévia de lombalgia representa um forte indicador de riscos futuros, especialmente se os episódios anteriores foram graves, frequentes e houve necessidade de tratamento operatório.
Os principais fatores de risco envolvidos na cronicidade da dor lombar também podem ser classificados como individuais, psicoafetivos e ocupacionais. Dentre os fatores individuais, ressaltamos a obesidade, o baixo nível educacional e os elevados níveis de dor e de incapacidade. O humor depressivo, a somatização e a ansiedade constituem os fatores de risco psicoafetivos. Já a insatisfação com o trabalho, a necessidade da realização de tarefas de levantamento de peso durante três quartos da jornada de trabalho e o retorno não gradual ao trabalho são os fatores ocupacionais relacionados com a cronicidade do quadro doloroso.
As lombalgias podem ser classificadas como agudas (0-4sem), subagudas (4-12sem) e crônicas (>12sem). As lombalgias na maioria das vezes são inespecíficas, ou seja, quando nenhum fator anatômico ou neurofisíológico é capaz de explicar a dor.
A Síndrome Dolorosa Miofascial está presente na grande maioria dos pacientes com lombalgia/cervicalgia, seja como fator primário seja como um componente dos quadros de sensibilização segmentar. O diagnóstico é realizado pela história e pela presença de pontos-gatilho nos músculos comprometidos. Os principais músculos acometidos são os paravertebrais, os abdomianis, os glúteos, o piriforme, o quadrado lombar, o iliopsoas e os multífidos.
O ponto-gatilho miofascial ativo apresenta aumento significante de enzimas inflamatórias e redução do pH quando comparado ao pontogatilho latente ou em controles normais sem dor miofascial. Desse modo, pontos-gatilho ativos não tratados podem ser focos periféricos secundários de dor capazes de iniciar, amplificar e perpetuar a sensibilização central. Procedimentos simples, como a terapia por ondas de choque, agulhamento a seco, inativação dos pontos-gatilho com anestésicos locais podem tratar a síndrome.
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